“Extremista”. Esta é a palavra vaga usada pela mídia do capital para não associar a onda de atentados e tentativas de atentados com a direita.
Este é o método desta mídia, esconder a filiação ideológica dos responsáveis por alguns dos crimes mais bárbaros já executados ou idealizados no Brasil.
Esta mesma mídia capitalista está chamando meramente de “extremista” os responsáveis por planejar o assassinato de inocentes, inclusive especificamente de crianças e mirando em pessoas LGBTQIA+, no recente show da Lady Gaga no Rio de Janeiro.
Esta mesma mídia admite que as motivações foram a homofobia e o fanatismo religioso, palavras dela. Dito isto eu gostaria de lhe perguntar: qual é o lado político que defende e consistentemente esteve do lado do fundamentalismo religioso e contra as pessoas LGBTQIA+ e seus direitos?
Eu e você sabemos que é a direita. Na verdade, todo mundo sabe que é a direita. Mas por que raios a mídia liberal, a mídia a serviço do lucro, não quer assumir que é a direita? A resposta está na própria pergunta.
Dar nome aos bois, atribuir corretamente a culpa, iria implicar em fazer com que a direita, o mesmo lado político que assim como a grande mídia e seus proprietários, está a serviço dos lucros cada vez maiores, do monopólio, e da propriedade privada. É por este motivo que não é bom negócio para esta mídia fajuta admitir que a direita brasileira (e mundial) se torna cada vez mais violenta, a qual mira esta violência em pessoas cada vez mais indefesas.
Nós do Nova Plebe, no entanto, nos diferenciamos em termos um compromisso primeiramente com a verdade, depois com o povo. Por isso, é útil aqui lembrar outros casos similares.
Sempre foi a direita a mentora da maioria dos massacres em escolas, e isto começando em Columbine, até Suzano, e os esfaqueamentos e tiroteios mais recentes no Brasil, inclusive o caso onde o atirador em Aracruz no Espírito Santo usava uma braçadeira nazista. Quando a motivação não é neonazismo, é fundamentalismo religioso, ou a ideologia incel/redpill, é sempre assim!
Nós também não vamos deixar que ninguém esqueça de quando os bolsonaristas tentaram matar a população de boa parte das capitais estaduais do Brasil de fome, quando Bolsonaro foi derrotado nas eleições presidenciais em 2022. Muito menos o 8 de janeiro.
Também não podemos jamais tirar da boca o plano bolsonarista para explodir o aeroporto de Brasília, ou as várias tentativas de atentados em Brasília, mais notória a de Tiú França, um literal membro e ex-candidato pelo Partido Liberal.
Nós também não vamos deixar que a direita jogue para debaixo do tapete a chacina que um bolsonarista fez em uma festa de aniversário, e que ela sempre apoiou toda e qualquer chacina executada pela polícia contra o povo nas periferias.
Também foi da direita o plano de ignorar a pandemia que resultou no genocídio de mais de 700 mil brasileiros, fato que nunca esqueceremos ou deixaremos de chamar de genocídio.
A verdade é que por conveniência e covardia a mídia liberal nunca vai admitir a violência da direita, e se o Estado brasileiro decidir fazer algo a respeito, tomará uma medida que não vai resolver o problema e servirá somente para consolidar seu poder sobre o povo.
Cabe a nós, movimento revolucionário, combater a direita, não a “extrema-direita”, a direita em si e todas suas ideias reacionárias. Acabou o tempo onde nós aceitávamos nossa própria perseguição.
Luta contínua.