Com os recentes eventos, isto é, a investigação indiciando Jair Bolsonaro em um plano para assassinar diversas figuras do governo e aplicar um golpe de estado nesta quinta-feira (21 de novembro de 2024), ficam mais e mais evidentes algumas verdades sobre a mídia capitalista.
A primeira é que a credibilidade da mídia capitalista, a qual é a mídia em defesa da reação e do roubo, está acabando.
Ela sabe disso e está tentando lutar contra de toda forma que pode, mudando lentamente a narrativa de que os crimes da direita, não da “extrema-direita”, da direita, seriam algum tipo de caso isolado para usar Bolsonaro como bode expiatório.
Esta última medida é certamente um progresso, mas ela ainda é de perdoar os pecados da direita toda, que é a culpada por construir a situação que levou a esta mesma tentativa de golpe.
Um argumento bem mais insultante, no entanto, é que só agora teriam surgido provas que Bolsonaro é uma ameaça.
Então, segundo a mídia burguesa, um ex-militar afastado por planejar um atentado visando parar a redemocratização só seria uma ameaça agora.
Também não há, segundo a mídia de direita ou supostamente de centro, problema em se defender a ditadura em rede nacional e dizer que ela deveria ter matado 30 mil, que se deveria metralhar a “petralhada”, em se elogiar um torturador em público, em dizer “minorias, curvem-se ou desapareçam” e em muitas ações do tipo. Segundo a mídia vendida que defende os interesses dos ricos, não há nenhum perigo em nada disso e em diversas outras declarações e ações de Bolsonaro.
A cada dia que passa o povo (corretamente) perde a crença nessa mídia reacionária e cresce o espaço para a mídia revolucionária. Diferente dela, conte conosco do Nova Plebe para não somente trazer os fatos, mas também a lógica por trás deles.
A classe vencerá.
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