Nesta segunda-feira (15 de abril de 2024) começou pelo mundo uma onda de protestos com um único objetivo: Paralisar a economia global para forçar o fim do genocídio em Gaza.
Desde o ano passado o Estado de Israel tem continuadamente bombardeado a Palestina numa campanha de terror que destruiu praticamente toda a infraestrutura de Gaza e matou dezenas de milhares de inocentes. Isto somado a Israel ter feito tudo possível para evitar a chegada de ajuda humanitária a Gaza e que a população saia de lá demonstra que seu único objetivo possível é a morte total do povo daquela região.
O mundo não vai ignorar tamanha atrocidade, e a fim de fazer com que a tentativa de extermínio acabe, um movimento espontâneo e descentralizado organizou pelo mundo uma série de protestos que estão acontecendo neste exato momento. Estados Unidos, Austrália, Níger, França, Dinamarca, Líbano, Inglaterra, Cuba, Itália, Turquia e Espanha são apenas alguns dos países onde o povo está tomando as ruas.
Muitos dos protestos, sobretudo os que estão acontecendo em importantes centros econômicos costeiros, estão paralisando os meios de produção e distribuição de bens com relevância no cenário mundial, sobretudo fábricas e portos, visando “estrangular” o comércio mundial até que alguma medida concreta seja tomada para impedir as mortes em massa na Palestina.
Além das manifestações de solidariedade com o povo palestino e o congestionamento da economia, os protestos tomaram outra característica muito importante: Os movimentos de cada cidade estão em contato com os de cidades vizinhas, dos quais eles planejam chamar a ajuda para responder à altura em caso de repressão policial, isto é, com ainda mais protestos e um congestionamento econômico ainda maior.
É importante dizer que nós do Nova Plebe, assim como todos os coletivos ligados a nós, apoiamos completamente estas manifestações e elogiamos o caráter autônomo das mesmas.
A classe vencerá!
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