Neste domingo, 18 de fevereiro de 2024, o Presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, condenou os crimes de guerra cometidos pelo Estado de Israel contra o povo palestino. Devido ao ocorrido, foi levantado contra Lula um pedido de impeachment.

              Os comentários da mídia burguesa dão a entender que o que enfureceu a classe capitalista e seus lacaios no discurso foi o momento em que Lula comparou (corretamente) o genocídio que vem sido cometido contra o povo Palestino com o Holocausto. Vale a pena lembrar que as mortes de civis na Palestina, uma considerável parte sendo de crianças, já está na casa das dezenas de milhares e com estimativas de centenas de mortes todos os dias.

              A declaração gerou muitas reações diferentes. Por um lado, no Brasil, muitas pessoas comemoram o posicionamento, enquanto no exterior, a declaração desencadeou diversas reações, inclusive um pedido de cessar fogo na ONU, que foi vetado pelos Estados Unidos.

              Por outro lado, os sionistas estão profundamente enfurecidos pela fala. O primeiro ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, atacou Lula tanto em público quanto nas redes sociais, acusou o presidente do Brasil de ser antissemita sem nenhum tipo de evidência para tal, mas não negou em momento algum que estava ele mesmo cometendo um genocídio.

              Os sionistas no Brasil não estão com menos raiva. Já fazem dois dias que a mídia reacionária brasileira não faz nada além de tratar a declaração como um absurdo, a mesma mídia que se recusa a se referir aos palestinos, que vêm sendo massacrados a meses, por qualquer outro termo que não seja “os terroristas”.

              Uma outra reação dentro do Brasil tem sido ainda mais preocupante para algumas pessoas: o já mencionado pedido de impeachment.

              No entanto, a possibilidade de Lula acabar mesmo sendo afetado pelo pedido é muito pequena. Diferente do que eles fizeram com Dilma Rouseff, o PT não vai abandonar Lula para sofrer um golpe, tendo em vista que o mesmo é sua principal e mais popular figura.

              A situação como um todo demonstra que o imperialismo vem cada vez mais perdendo força pelo mundo e em breve não será mais capaz de oprimir todos os povos. A Palestina será livre.

Correção gramática por: Lucas Rodrigues.