Nesta quarta dia 29 de novembro de 2023 morreu aos 100 anos Henry Kissinger, nascido Heinz Alfred Kissinger. Kissinger foi Secretário de Estado e Conselheiro de Segurança Nacional dos Estados Unidos, e tanto por extensão quando por seus atos, um criminoso de guerra.
Kissinger é culpado de atrocidades o suficiente para se escrever múltiplos livros então não será possível listar todas aqui; o exemplo, no entanto será a Operação Condor que foi comandada por esse mesmo sujeito detestável, apesar de também receber apoio da França.
A Operação Condor foi uma campanha militar anticomunista na América do Sul que usou de golpes de Estado contra governos eleitos democraticamente, assassinatos, censura, repressão e asilo político, tortura e outros crimes ao redor do continente.
A operação proveu apoio à repressão cometida pelas ditaduras na Argentina, Peru, Paraguai, Bolívia, Chile e a Ditadura Militar do Brasil. Entre as vítimas da operação de Kissinger, e por extensão, dele mesmo estavam padres, professores, estudantes, e para usar termos bem exatos, qualquer tipo de oposição aos governos fantoches dos Estados Unidos, assim como qualquer simpatizante da oposição.
Henry Kissinger só continuará vivo como uma lembrança do quão errado e hipócrita é chamar as supostas “democracias liberais” do primeiro mundo de democracia. Seu único legado será que sua morte simboliza liberdade para diversos povos ao redor do mundo mas, em especial, para América Latina.
Os crimes de Kissinger são o único resultado possível da suposta democracia liberal que é democracia só em nome. Anarquismo, ao contrário de tudo isso, é democracia levada a sério.
Edição Gramática por: Lucas Rodrigues
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