(Português)
AVISO: este artigo é de total autoria de nosse correspondente Keaka Cagle, todos os créditos para elu.
O Americano médio é um colonizador. Você só precisa ver a maneira como os povos indígenas são tratados para entender isso. Um Americano, independentemente de raça, gênero, classe ou credo, se beneficia do saque do imperialismo americano. Se você puder, pode voar para uma nação ocupada e ajudar na opressão de seus súditos. Junte-se ao atual projeto imperialista para obter faculdade gratuita e benefícios governamentais. O Americano médio ama os produtos do imperialismo, ama a terra em que está. Tudo o que foi roubado para ser dado a eles é a maior alegria e é o que está nos medos da mente americana.
O Americano de todos os tipos é um imperialista, e deseja ser nativo da América. Eles se consideram o verdadeiro povo indígena. Então eles se pintam com as ervas e saboreiam o vento ocidental. A própria essência disso é bem simples. O conforto americano está na ideia de que nosso povo indígena está morto. Morto há 400 anos por um cobertor de varíola ou posto em madeira e pedra para vender oque tiraram de nós para o mundo. Nossos segredos, nossos corações, nossos espíritos gravados em pedras para o Americano comprar. Você também pode se tornar um pele-vermelha se você apenas souber os segredos, usar um cocar e dançar a hula. Você ganhará o verdadeiro aloha e “honrará” todos os pobres selvagens que foram mortos há milhares de anos.
A memória americana é de um dia ou um mês. Para a mente americana, eles vivem em uma era iluminada, onde os crimes do destino manifesto são para os livros de história. O trauma que carregamos hoje de nossas vidas é apenas uma foto em preto e branco para o Americano. Não importa quem morre hoje. Que uma garota nativa está desaparecida. Porque para o Americano já desaparecemos, morremos, e nossos guetos são cidades fantasmas cheias do que resta.
Segundo o Americano, suas lutas pessoais são do presente, pois eles sofrem. Para eles, os mortos não podem machucar e se todo selvagem estiver morto, não precisam se importar. Para eles, o nativo moderno não é nada além de um fantasma, assombrando as sombras que suas mentes não ousam conhecer. Quando falamos, eles ouvem porque todo mundo adora uma história de fantasma, no entanto, eles nunca escutam. Quem vai acreditar em fantasmas quando estão com medo do que isso significa para eles. Quem quer ouvir o que o homem morto diz sobre sua existência. As lutas do dia a dia do nativo moderno são distintamente desconhecidas e subexpostas para que o americano não tenha que se importar. Eles são donos de nossas terras roubadas, mas vivem em um mundo onde nunca existimos fora do genocídio. O Nativo Americano é visto como estrangeiro para o Americano. Na América, o Índio morto é uma nota de rodapé, mas o vivo é um estrangeiro.
Em uma nação de colonizadores, é difícil ver o colonizado. Especialmente quando são os colonizados que desejam manter a estrutura imperial que sustenta a existência americana. Da qual nós, selvagens, estamos mortos. Um Americano lutará pelos direitos dos povos indígenas no exterior, porque eles não os estão colonizando, mas vão atrapalhar uma festa com tema havaiano ou uma peça de ação de graças.
O americano progressista verá o Israelense e perceberá que ele é um colonizador. Ele verá a destruição e o assentamento de terras palestinas como um horror. No entanto, ele ignora exatamente esse problema no Havaí. Para o havaiano, não temos o colono Israelense, temos o turista. O Havaí é a terra sagrada para o turista, e para eles é seu direito possuir o Havaí. Pois são eles que desfrutam do saque. Um colono Israelense pode usar direitos de terra e autorizações para roubar a terra e a casa de um Palestino, e o mesmo é feito pelos turistas no Havaí. Os Estados Unidos ocupam a nação do Havaí, mas ilegalmente não respeitam nenhum direito de propriedade anterior à ocupação, o que significa que a terra em que nosso povo viveu por milhares de anos foi roubada de nós. Compartilhamos a mesma luta que o Palestino.
Um turista Israelense pode vir à Palestina e desrespeitar todos os locais sagrados dos Palestinos. Assim como um turista pode ver nossos locais sagrados. Ambos podem ver nossos tikis e templos e desfrutar da “selvageria” de nossas religiões, ter uma Hula em nossos terrenos de templo enquanto somos presos por praticar nossa religião. Os havaianos são presos por praticar nossa religião usando as mesmas justificativas que o governo Israelense faz aos Palestinos. O turista pode ficar boquiaberto com nossos homens e mulheres, sexualizar e criminalizar nossa existência com o apoio da estrutura policial. Estupro, assassinato, sequestro e tortura são comuns tanto na América quanto na Palestina, sem investigação adequada por parte das autoridades coloniais. O que o Americano moderno pode fazer aos povos indígenas na América é o que o Israelense pode fazer ao palestino. A mentalidade é a mesma. A mente americana é a de um turista e compartilha os mesmos sentimentos que o Israelense, tendo os Palestinos Americanos como Indígenas Americanos. É na terra dos nativos em que vivemos. São os nativos que ignoramos, e é o nativo que ainda exploramos e matamos.
Isso leva à pergunta que sustenta tudo isso. Se o Americano médio compartilha mais com o Israelense do que com o Palestino. Como o Americano se relaciona com o Palestino? Se é que o Palestino está vivo, e o Índio está morto. Então, quando o Índio não estiver morto, mas for apenas um fantasma, quando o Palestino se tornará o mesmo?
(English)
WARNING: This article is entirely authored by our correspondent Keaka Cagle, all credits to them.
The average American is a colonizer. You need only see the way indigenous folks are treated to understand this. An American regardless of race, gender, class, or creed enjoys the spoils of American imperialism. If you are able you can Fly to an occupied nation and aid in the oppression of their subjects. Join in on the current imperialist project to get free college and government benefits. The average American loves the products of imperialism, loves the land they are on. What has been stolen to be given to them is the greatest joy, and it is what lies in the fears of the American mind. The American of all stripes is an imperialist.
The American wishes to be native to America. They consider themselves the true indigenous people. So they smudge sage and to relish the western wind. The very essence of it is quite simple. The American comfort lies in the idea that we indigenous people are dead. Killed 400 years ago by a smallpox blanket or cast in wood and stone to sell the spoils of the world. Our secrets, our hearts, our spirits etched in stone for the American to buy. You, too, can become a redskin if you only know the secrets, wear a head dress and dance the hula. You’ll gain the true aloha and “honor” all the dead poor savages to be killed 1000s of years ago.
The American memory is that of a day or month. For the American mind they live in an enlightened age where the crimes of manifest destiny is for the history books. The trauma we hold today from our lifetime is but a black and white photo to the American. It doesn’t matter who dies today. What native girl is missing. Because to the American we are already missing, dead, our ghettos are ghost towns filled with what remains.
For the American their personal struggles are of the present, for they are pained. To them the dead can’t hurt and if every savage is dead, they need not care. To them the modern native is nothing but a ghost, haunting the shadows their minds dare not know. When we speak they listen because everyone loves a ghost story, however they never listen. Who’ll believe in ghosts when they’re scared of what it means for them. Who wants to hear what the dead man says about their existence. The day-to-day struggles of the modern native are distinctly unknown and underexposed so that the American doesn’t have to care. They own our stolen land, yet they live in a world where we never existed outside the genocide. The Native American is viewed as foreign to the American. In America the dead Indian is a footnote, but the alive one is a foreigner.
In a nation of colonizers it’s hard to see the colonized. Especially when it is the colonized who wish to maintain the imperial structure that underpins American existence. That us savages are dead. An American will fight for the rights of indigenous peoples abroad, because they are not colonizing them, but who will get in the way of a Hawaiian themed party, or a Thanksgiving play.
The progressive American will see the Israeli and notice they are a colonizer. They will see the destruction and settlement of Palestinian land as a horror. Yet they ignore this exact issue in Hawaii. For the Hawaiian we do not have the Israeli settler, we have the tourist. Hawaii is the holy land for the tourist, and, to them, it is their right to own Hawaii. For it is them that enjoys the spoils. An Israeli settler can use land rights and permits to steal the land and home of a Palestinian and the same is done by the tourist can in Hawaii. The United States occupies the nation of Hawaii yet illegally does not respect any property rights from prior to the occupation, meaning the land our people have lived for thousands of years have been stolen from us. We share the same struggle as the Palestinian.
An Israeli tourist can come to Palestine and disrespect all the holy sites of the Palestinian. So a tourist can see to our holy sites. They both can see our tikis and temples and enjoy our religions “savageness”, have a Lual on our temple grounds while we are arrested for practicing our religion. Hawaiians are imprisoned for practicing our religion using the same justifications as is done by the Israeli government to Palestinians. The tourist can gawk at our men and women, sexualize and criminalize our existence with the backing of the police structure. Rape, murder, kidnap, and torture is common place in both America and Palestine without proper investigation on the part of the colonial authorities. What the modern American can do to the indigenous peoples in America is what the Israeli can do to the Palestinian. The mindset is the same. The American mind is that of a tourist and shares the same sentiments as the Israeli. It is just that the Americans Palestinians are the indigenous American. It is the natives land we live on. Likewise, it is the natives we ignore, and it’s the native we still exploit and kill.
This leads to the question that underpins all of this is this. If the average American shares more to the Israeli than it does to the Palestinian. How does the American relate to the Palestinian. If it’s that the Palestinian is alive, and the Indian is dead. Then when the Indian is not dead but is just a ghost, when will the Palestinian become the same?
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